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Sinpro solicita prefeito de Rio das Ostras a imunização dos professores de cursos livres


Ofício foi protocolado nesta terça, dia 6

Com alguma resistência, depois de longo processo de negociação com o Sindicato dos Professores da Rede Particular (Sinpro Macaé e Região), a Prefeitura de Rio das Ostras incluiu os professores de escolas e universidades no plano de imunização contra a Covid-19. Porém, mesmo autorizando o retorno das atividades dos cursos livres por meio de decretos, o Município não incluiu estes profissionais no calendário vacinal.

Nesta terça, dia 6, o Sindicato entregou no setor de Protocolo da Prefeitura de Rio das Ostras um ofício solicitando ao prefeito Marcelino Borba a inclusão deste grupo de professores, que não conseguem se imunizar mesmo estando igualmente em risco aos docentes de escolas. Outros grupos foram priorizados pela Administração Pública, como é o caso dos motoristas.

Além de Rio das Ostras, estes protocolos de ofícios acontecerão nos municípios de Macaé, Quissamã, Carapebus, Conceição de Macabu, Casimiro de Abreu/ Barra de São João, Silva Jardim e Rio Bonito.

São considerados cursos livres, por exemplo, idiomas, pré-vestibulares. O documento diz: “Em meio à crise pandêmica, tais professores podem correr o risco por estarem no dia-a-dia defronte em ambiente de risco. O trabalho dos professores engloba o atendimento direto aos alunos, além do contato com os familiares destes alunos. Assim, não há como deixar de fora do grupo prioritário para a Vacinação os professores de Cursos Livre (língua estrangeira, pré-vestibular, etc.), como meio de proteção às suas vidas e como forma de conter a expansão do vírus que tanto assola o país”.

Para Guilhermina Rocha, presidente do Sinpro Macaé e Região, que também atua em Rio das Ostras, é urgente que todos os grupos de professores estejam imunizados. “O risco é o mesmo para todos. O coronavírus não discerne quem atua em que. Ele se prolifera em aglomeração. Isso é o que afirma insistentemente a comunidade científica. É nela que estamos desde o início apresentando as prefeituras, que mesmo assim relativizam os protocolos sanitários”, relata.

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