No debate sobre o convite de Iza, foram cobradas também ações para 2022
A gestora da Secretaria Municipal de Educação, Leandra Lopes Vieira, será recebida pela Câmara de Macaé no Grande Expediente do dia 18 de outubro. O requerimento foi apresentado nesta quarta-feira (28) por Iza Vicente (Rede) à Mesa Diretora e teve aprovação unânime. “A secretária aceitou prontamente o nosso convite”.
Segundo Iza, a ideia é aproveitar a semana do Dia do Professor (15/10) para saber qual o planejamento da pasta para o fim deste ano e para 2023. O presidente Cesinha (Pros) elogiou a iniciativa. “Estamos a três meses do término de 2022 e precisamos evitar que falte o básico”. Segundo ele, muitas escolas precisam adequar-se às demandas da acessibilidade.
“Temos também dificuldades com contratos de manutenção, problemas no transporte escolar e com uniformes”, prosseguiu, afirmando que a pasta poderá ter um orçamento de cerca de R$ 700 milhões no ano que vem, para atender a 60 mil estudantes.
O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania) frisou que é um grande desafio: “Trata-se de 105 escolas”. Amaro Luiz (PRTB) também discursou favoravelmente. “A educação faz parte do tripé da administração pública”, disse ele, considerando que os outros dois pontos são a saúde e o transporte.
Requerimento solicita local para cadastro de pessoas com deficiência Cesinha defendeu levantamento para viabilizar políticas públicas eficazes O presidente da Câmara Cesinha (Pros) obteve, nesta quarta-feira (28), a aprovação de requerimento solicitando ao Executivo que disponibilize um local onde possa ser feito o cadastro das Pessoas com Deficiência (PCD) em Macaé. “Temos uma frente parlamentar e a secretaria de Saúde se esforça para atender, mas sem um levantamento, não podemos desenvolver políticas públicas eficazes. Um endereço para que as pessoas sejam registradas poderá ajudar”. Segundo ele, os dados que embasam a atuação da pasta são do IBGE e estão desatualizados. “Nós podemos realizar o nosso censo, a exemplo de Rio das Ostras”. O líder do governo Luciano Diniz (Cidadania), que com Cesinha integra a frente, relatou encontro com a coordenadora PcD de Quissamã. “Eles têm um número, o que ajuda a estimar o equipamento e o pessoal necessário”. Luciano convidou os demais integrantes, Iza Vicente (Rede) e Reginaldo do Hospital (Podemos), além das procuradorias da Casa e da prefeitura para uma visita ao município da prefeita Fátima Pacheco (DEM). “Lá foram contratados profissionais por meio de uma lei federal e nós podemos fazer o mesmo”. Reginaldo lembrou a possibilidade de aumento de 30% que será concedido no fomento das instituições macaenses que atendem as PcD. “Precisamos saber as estatísticas para que esses recursos sejam bem empregados”. Falta d’água volta a ser discutida na Câmara de Macaé Requerimento de Luiz Matos deu início ao debate Assunto recorrente no legislativo macaense, a falta d’água retornou à pauta de discussões na sessão desta quarta-feira (28). A partir de um requerimento de Luiz Matos (Republicanos), que solicitou providências imediatas à Cedae para o desabastecimento no Lagomar, diversos vereadores se manifestaram. Eles expressaram a indignação da população e apontaram soluções para o problema, que se arrasta há décadas na cidade. O autor da proposta reforçou os prejuízos para os cidadãos. “Além de pagar a empresa concessionária por uma água que não chega, os consumidores ainda precisam comprar caminhão pipa e pagar uma conta mais cara de energia elétrica, por conta da utilização da bomba”, explicou Matos. Iza Vicente (Rede) relatou que o atual governador, Cláudio Castro (PL), leiloou a Cedae e não investiu sequer parte do dinheiro para melhorar o serviço. “A Estação de Tratamento e Abastecimento de Água (ETA) da Severina está sucateada. E sabemos que apenas ela não dá conta de toda a demanda do município”. A vereadora estima que sejam necessários cerca de R$ 100 milhões em investimentos para garantir o direito fundamental à água a todos os macaenses. Alguns vereadores ainda se posicionaram contrários à privatização, como foi o caso de Edson Chiquini (PSD), Tico Jardim (Pros) e do presidente Cesinha (Pros). “Eu pagava R$ 120 de conta de água em um imóvel na capital. Com a privatização, passei a pagar R$ 780 para a concessionária Águas do Rio”, relatou Chiquini em tom de alerta à população. Embora a gestão da água seja atribuição do governo do Estado, os parlamentares defendem a municipalização do serviço, como alternativa para resolver o imbróglio. “A Esane tem condições de gerir isso aqui”, disse Tico. George Jardim (PSDB) reforçou que Macaé possui recursos hídricos, só faltam investimentos. Cesinha destacou que os recursos arrecadados aqui são destinados a outras localidades e, por isso, há anos Macaé não recebe investimentos nessa área. “Sou contra a privatização. Temos tudo para municipalizar a água. É só construir uma nova estação de captação e investir na atual”, defendeu.
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