Paes escolheu Eduardo Cavaliere para ser seu vice.
O segundo maior colégio eleitoral do país, o estado do Rio de Janeiro terá quase 13 milhões eleitores cadastrados para decidir o pleito em suas 92 cidades, nas quais mais de 25 mil candidatos devem concorrer aos cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador. Mais de um terço desses eleitores está na capital fluminense, que tem quase 5 milhões de votantes.
Os principais nomes de candidatos preferidos em pesquisa junto ao eleitoral do Rio de Janeiro são o atual prefeito Eduardo Paes, que já estaria com 53% da intenção de votos, seguido pelo postulante do PSOL, Tarcísio Motta, com 9%, Alexandre Ramagem (PL) com 7%, Juliete Pantoja (UP) com 3%; Cyro Garcia (PSTU): 3%; Rodrigo Amorim (União): 2%; Marcelo Queiroz (PP): 2% e Carol Sponza (Novo): 0%. Esses dados foram divulgados através de pesquisa do Datafolha.
O prefeito do Rio, Eduardo Paes (PSD), esteve com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nesta 4ª feira (1º) no Palácio da Alvorada, em Brasília, para comunicar ao petista que escolheu o deputado estadual Eduardo Cavaliere (PSD), de 29 anos, para o cargo de vice na sua chapa à reeleição. O PT deu uma espécie de cheque em branco para o candidato à reeleição Eduardo Paes (PSD) no Rio tirando Edson Santos, e o ex-deputado Marcelo Freixo da disputa.
É o atual prefeito do Rio de Janeiro, cargo que ocupou anteriormente de 2009 a 2017. É bacharel em Direito. Em 1996 foi eleito vereador com a maior votação para o cargo, 82.418 votos. Nas eleições de 2018, Paes foi candidato ao governo do estado do Rio de Janeiro, mas foi derrotado por Wilson Witzel. Em 2020, três anos após o fim do seu segundo mandato, Paes decide concorrer novamente para a prefeitura do Rio de Janeiro na eleição municipal e no segundo turno Paes venceu o então prefeito Marcelo Crivella com 64.07% dos votos (1.629.319 votos), conquistando assim um terceiro mandato no comando da capital fluminense.
O deputado federal Alexandre Ramagem é pré-candidato à prefeitura do Rio pelo PL. Ramagem planeja anunciar a aliança com a também deputada estadual Tia Ju (Republicanos). A indicação de Ramagem também pode atrapalhar os planos de Paes, que vinha tentando atrair o público evangélico por meio da aliança com caciques da Igreja Universal do Reino de Deus, onde Tia Ju tem base eleitoral. Ambos tem o aval do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ramagem tambem conta com o apoio dos Republicanos que rompeu com Paes.
O deputado federal Marcelo Queiroz oficializou sua candidatura à prefeitura do Rio. Concorrendo pelo PP o parlamentar posa ao lado da sua vice Teresa Bergher. O pré-candidato promete ser uma alternativa a polarização nacional em sua chapa municipal. Estão na disputa pela prefeitura do Rio, os candidatos: No MDB entra no jogo com o deputado federal Otoni de Paula.
Otoni de Paula, é pastor evangélico, filiado ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB). Foi vereador da cidade do Rio de Janeiro, e em 2018, foi eleito deputado federal pelo estado do Rio de Janeiro com 120 498 votos e reeleito em 2022. É filho do funcionário público e deputado estadual Otoni de Paula Pai (falecido) e sobrinho da dupla de cantores evangélicos Otoniel & Oziel, mortos em um acidente automobilístico em 1976. Pelo Psol virá Tarcísio Motta. O partido também definiu a deputada estadual Renata Souza como vice na chapa “puro-sangue” que disputará as eleições municipais em outubro.
O PMN estuda uma pré-candidatura do deputado estadual Fred Pacheco e pastor Everaldo ensaia lançar candidatura no PSC e o PMB tem a eterna candidata Suêd Haidar. Pelo PSTU o candidato é Cyro Garcia e pelo UP, Juliete Pantoja. Ainda na disputa pela prefeitura estão Rodrigo Amorim (União); Marcelo Queiroz (PP); Dani Balbi (PCdoB); Carol Sponza (Novo). A deputada Martha Rocha (PDT) deve encabeçar outra chapa. Rodrigo Amorim (União Brasil) é outro candidato.
Outros nomes são do deputado federal Marcelo Crivella. Pelo PSB é o ex Presidente do Flamengo Deputado Federal Bandeira de Mello. O ex-deputado estadual Alexandre Freitas pelo Podemos. Há outros pré-candidatos que tiveram seus nomes lançados e acabaram “morrendo na praia” porque o partido optou por escolher se coligar com chapas mais fortes. Agora é esperar para ver a briga maior acontecer pelo um dos maiores colégios eleitorais do país.
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