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Retorno às aulas: colegiado alerta para a falta de estrutura nas escolas



Vereadores defendem a vacina como prioridade

As aulas presenciais já voltaram para a educação infantil privada e o Executivo macaense projeta o retorno da rede pública a partir do dia 28 de junho. Segundo o colegiado de diretores, as mais de 100 escolas ainda não possuem as adequações que garantam os protocolos de segurança. O tema ocupou boa parte da sessão da Câmara dos Vereadores desta quarta-feira (19).

Iza Vicente (Rede), que solicitou a presença das diretoras, afirma que a vacina contra a Covid-19 para os profissionais do setor deveria ser uma das prioridades do governo. “É importante que a gente ouça a perspectiva do colegiado e também lembro que o plano de retorno não passou por esta Casa. Espero, de verdade, que o prefeito dê uma resposta aos questionamentos e garanta o suporte necessário para a educação.”



De acordo com a diretora Márcia Santos Silva, a indicação da Fiocruz sobre os riscos com uma provável terceira onda da Covid-19 preocupa. “Hoje, não temos como voltar com as aulas presenciais. Há escolas sem ventiladores, faltam termômetros digitais e EPIs (equipamentos de proteção individual). Foi entregue o álcool, mas as máscaras utilizadas são de uso próprio”, disse.

O presidente Cesinha (Pros) espera que todos os profissionais da educação sejam vacinados o quanto antes. Segundo o líder do governo Guto Garcia (PDT), a categoria é a próxima do Programa Nacional de Imunização (PNI).

“A Saúde estima imunizar os quadros de comorbidade e entrar na educação já no próximo mês. Até lá, o governo também tem se esforçado em preparar todas as escolas para a retomada.”



Thales Coutinho (Podemos) citou exemplos de cidades que tiveram que paralisar novamente as aulas presenciais devido ao aumento de casos. “Nossa prioridade deve ser a vida”. Paulo Paes (DEM) foi além. “É possível que todos sejam vacinados e as escolas continuem sem estrutura”.

Amaro Luiz (PRTB) concordou. “Há anos, fui criticado quando denunciei as péssimas condições das unidades. Mesmo com todo esse tempo, as deficiências continuam”, lamentou.





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