Ele e seu assessor são acusados de compra de voto na eleição
A cassação de mandato de Gadelha será decidido pela Justiça Eleitoral.
O Ministério Público Eleitoral (MPE), por meio da 50a Procuradoria Eleitoral, julgou uma ação por apreensão ilegal de sufrágio contra o vereador reeleito de Casimiro de Abreu, Pedro Ygor Gadelha Mota dos Santos, e seu assessor parlamentar, Glauco Pereira da Penha, por compra de votos no dia da eleição. Na ação, a Procuradoria solicita o cancelamento da inscrição ou diploma do candidato Pedro, reeleito com 1.088 votos, o pagamento de multa no valor de 50.000 UFIR, e a declaração de inelegibilidade. A decisão da cassação está agora na Justiça Eleitoral.
No dia 6 de outubro, a equipe de monitoramento do Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ) recebeu um relatório informando que um indivíduo em uma moto branca estava comprando votos no centro da cidade, pagando valores em dinheiro e usando um imóvel para levar a lista dos eleitores que tiveram seus votos comprados e recebem dinheiro para comprar mais votos.
Policiais militares, fiscais do TER e o juiz da comarca de Casimiro, Rafael Ribeiro foram até a Praça Feliciano Sodré investigar a denúncia e encontraram Glauco com 313 santinhos, uma lista com 14 nomes e títulos de eleitores, R$ 2.400 em espécie, um smartphone e duas chaves de veículo, além da moto branca.
O dinheiro ele justificou que era para pagar “aposta entre amigos sobre o resultado das eleições”. Quanto a moto afirmou na delegacia ter sido emprestado da esposa de Pedro Gadelha, Gabriele que confirmou tal afirmativa de Glauco, pois o veículo seria usado durante a campanha eleitoral. Glauco alegou desconhecer a lista de eleitores e confirmou que colocou os santinhos no compartimento da moto.
Quanto a lista de eleitores, o MP conseguiu apurar que a mesma foi elaborada por Agnaldo Ivo Vitoriano, o pastor Agnaldo, assessor de gabinete na secretaria de Saúde do município quando Pedro Gadelha era o titular da pasta. Agnaldo alegou ao MP em depoimento que fez espontaneamente a lista na “intenção de mostrar serviço” como cabo eleitoral. Outro envolvido no esquema é Patrick de Souza Gomes, coordenador da campanha de Gadelha e assessor da secretaria de Saúde. Ele afirmou que colocou a lista de eleitores na moto.
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