Para sensibilizar os diretores da rede municipal de ensino, a Secretaria de Educação está realizando diversas ações nas unidades escolares sobre Educação Alimentar. Esta semana, a coordenadora pedagógica, Roberta Siqueira, promoveu a formação na Escola Municipal de Educação Infantil Arléa Carvalho José, no bairro Novo Horizonte. O encontro tem a participação da Superintendência de Educação Infantil e Coordenação de Nutrição Escolar.
De acordo com Roberta, a escola é um espaço de ensino-aprendizagem, convivência e formação de valores. “Por tais características, apresenta-se como um ambiente privilegiado para a promoção de hábitos alimentares saudáveis. A alimentação escolar é considerada a mais antiga política pública de alimentação e nutrição ainda vigente no Brasil”, destaca.
A apresentação destaca as diferenças entre alimento e comida. O primeiro é tudo aquilo que pode ser ingerido para manter a pessoa viva. Já o segundo, é tudo que se come com prazer, de acordo com as regras mais sagradas de comunhão e comensalidade.
A capacitação destaca, ainda, que na relação de comer é preciso ter regularidade, atenção, ambiente apropriado e companhia. “A comida é nutrição do corpo, mas também da mente, dos olhos, do nariz e das emoções. Essa sensibilidade difundida do nutrir e do nutrir-se acaba se tornando condição essencial e compartilhada do cuidar de si e dos outros”, acrescenta Roberta.
O tema também está sendo trabalhado nas reuniões de diretores com a proposta de formar multiplicadores sobre os benefícios da educação alimentar. A superintendente de Educação Infantil, Mariana Duarte, explica que a nova Resolução nº 6, de 8 de maio de 2020, do Conselho Deliberativo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), traz um parecer para alimentação mais saudável nas escolas.
“No primeiro semestre, a medida impactou muito as crianças. Elas não estavam acostumadas a comerem aipim, batata doce, inhame. Por isso, esse trabalho de sensibilização com os diretores para que eles possam passar aos pais e responsáveis a introdução de alimentos mais saudáveis, com o propósito de mais saúde e desenvolvimento cognitivo, físico, psicológico e emocional dos alunos”, frisa Mariana.
Para finalizar, Roberta destaca que a alimentação é um ato de mobilização, comunicação e construção, onde todos os atores envolvidos, equipe gestora, professores, famílias, nutricionistas, merendeiras, agricultores familiares e coordenação pedagógica, devem estar dispostos a acolher, sensibilizar, envolver e afetar as crianças, centro do processo.
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